segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Identificação e Gerência do Distúrbio do Déficit de Atenção

Tendência a Distração
Identificação e Gerência do Distúrbio do Déficit de Atenção - Da Infância a Vida Adulta

Conceito

O Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA) é uma síndrome neurológica, e a clássica tríade de sintomas que a define inclui: impulsividade, falta de concentração e hiperatividade ou excesso de energia. Atualmente milhões de pessoas sofrem dessa síndrome, porém a maior parte deles, não sabem que a tem.

Ela ocorre em qualquer pessoa, sem distinção de gênero, classe social, nível de escolaridade e graus de inteligência. Antigamente, costumava-se dizer que esse distúrbio era exclusivo da infância e que desapareceria na adolescência. Portanto, sabe-se hoje que apenas um terço da população com DDA a supera; os dois terços apresentam por toda a vida.

O DDA não é uma dificuldade específica de aprendizagem, ou desordem de linguagem, ou dislexia. Também não está associado a baixa inteligência; o que se vê é um grande número de pessoas que têm DDA hiper inteligentes. O que acontece é que essa inteligência fica emaranhada no interior. Desfazer o emaranhado. Portanto desfazer esse emaranhado para que a linha corra mais fácil pode exigir mais paciência e perseverança do que essas pessoas são capazes de suportar. 


Sinopse do Tratamento do DDA
  • Diagnóstico: O primeiro passo no tratamento é fazer o diagnóstico, que frequentemente acarreta um alivio considerável à medida que o indivíduo se sente assim: “Finalmente há um nome para isso!” A terapia começa aí.
  • Educação: Quanto mais a pessoa aprende sobre o DDA, mais eficiente se torna a terapia. Um conhecimento completo do que o DDA permite que você compreenda melhor onde ele afeta a sua vida e o que fazer a respeito. Também possibilita que você cumpra a etapa de explicá-lo a outras pessoas.
  • Estruturação: A estrutura se refere aos limites externos e ao controle de que as pessoas com DDA precisam com tanta urgência. Ferramentas práticas e concretas, como listas, lembretes, sistemas de arquivo simples, cadernos de anotações, metas, planejamento do dia e coisas desse gênero podem reduzir bastante o caos interior de alguém com DDA, aumentando a produtividade e o senso controle da pessoa.
  • Coaching técnico (treinamento) e/ou Psicoterapia: A pessoa com DDA terá um grande proveito se contar com um técnico, treinador, instrutor, alguém que possa o acompanhar, jogando nas laterais com um apito no pescoço, soprando palavras de encorajamento, instruções e lembretes e, em geral, ajudando a manter as tarefas em dia. Esse tipo de encorajamento organizado possibilita que as pessoas portadora do DDA prosperem, sem ele; o treinador, essas pessoas se sentem perdidas.
  • Medicação: Existem vários tipos de medicamentos que ajudam a corrigir vários sintomas de pessoas com DDA. O remédio funciona como um par de óculos, ajudando-os a concentrar sua atenção. Também podem ajudara reduzir a sensação de turbilhão interior e a ansiedade, tão comuns em pessoas com DDA. O medicamentos atua corrigindo um desequilíbrio químico nos neurotransmissores, que, no caso do DDA, ocorre em partes do cérebro responsáveis pela regulação da atenção, controle de impulsos e humor. Embora não seja a resposta para o problema, o medicamento pode proporcionar um alívio profundo e é bastante seguro quando usado de maneira apropriada.

Experiências 

Os maiores indícios do DDA são genéticos. Fatores ambiental podem agravar, mas não são causadores. Problemas no nascimento podem contribuir, mas o fator genético é a principal razão.


Em algumas vezes a pessoa portadora do DDA poderá ficar muito irritada e perder a paciência. O tratamento o ajudará nesse aspecto.


Quanto mais uma pessoa aprende sobre o DDA, mais eficiente se torna a terapia.


O exercício físico é uma terapia muito boa  para quem tem DDA. Tanto para concentração , quanto para relaxar a mente.


Cuidados Familiares

Importante chamar a atenção para o fato, de que o DDA não é culpa de quem quer que seja. Cuidados parentais inadequados podem exacerbar a situação, mas não provocar o DDA. Não sabemos exatamente o que causa, como dito anteriormente, os indícios sugerem que seja genética, mas sabemos que ela não resulta de maus tratos maternos ou paternos.

Sintomas Primários e Secundários

O sintomas primários são: Distração, impulsividade, inquietude etc. Os sintomas secundários, são os mais difíceis de tratar, são aqueles que se desenvolvem antes mesmo que a síndrome primária seja percebida, são eles: Baixa auto-estima, depressão, aborrecimento e frustração na escola, medo de aprender coisas novas, deterioração no relacionamento com os semelhantes, as vezes uso abusivo de álcool ou drogas, roubo, ou até mesmo atitudes violentas devido a frustração acumulada.

Quanto mais se demora para chegar ao diagnóstico do DDA, maiores serão os problemas secundários.


Janelas

Agora vou dizer algo sobre as janelas, escolas e DDA. Pode-se dizer facilmente, que para uma escola as janelas são obras do demônio, colocadas nas salas de aula como simples forma de tentação. As crianças atentas ficam com os olhos longe das janelas, enquanto as dispersivas não conseguem resistir a tentação, ao fascínio de sua transparência, de seu livre acesso ao céu, as árvores e aos sonhos distantes.

Pessoas com DDA olham pelas janelas. Elas não param quietas, ficam perdidas, dispersas. Mas também veem coisas novas, ou encontram novas formas de ver as coisas antigas. Elas não são apenas os desligados deste mundo; são também os antenados, muitas fezes ao que é novo e fresco. Frequentemente são os inventores e os realizadores, os que fazem o mundo girar. Podem nem sempre ser boas abelhas operárias, mas deveríamos ser sensatos o bastante para não as forçar a um molde ao qual nunca se adaptarão.

Medicamentos

Há diversos tipos de medicamentos usados no tratamento do DDA. Eles ajudam o indivíduo a concentrar-se melhor. De certa forma, agem como óculos internos, elevando a capacidade de concentração cerebral em uma determinada tarefa ao longo do tempo, enquanto filtra estímulos ou distrações que competem pela atenção do paciente.

Diagnóstico Precoce

Para crianças que realmente tem o DDA, é de extrema importância que o diagnóstico seja realizado o mais cedo possível, de maneira a minimizar o dano à auto estima que em geral ocorre quando essas crianças são mal compreendidas e rotuladas de preguiçosas, rebeldes, esquisitas ou más.

Personagens Importantes

Ao longo da história muitos seres humanos tiveram as mais diversas dificuldades de aprendizagem e foram capazes de superar. Albert Einstein, Edgar Allan Poe, George Bernard Shaw e Salvador Dalí foram todos expulsos da escola, e Thomas Edison foi o pior aluno da classe. Os professores de Abraham Lincoln e Henry Ford chegaram a declarar que para eles não havia esperança de futuro. O romancista John Irving quase não terminou o segundo grau em razão de problemas específicos de aprendizagem. A lista é longa, bem longa, de pessoas que conseguiram se destacar na vida adulta após terem passado por desempenhos calamitosos na escola, em razão de dificuldades de aprendizagem não diagnosticadas. Porém infelizmente há uma lista mais longa de pessoas desse tipo que de fato nunca tiveram a oportunidade de realizar seu potencial.



Adaptado por Enfº Amarildo Cunha


sábado, 13 de julho de 2013

Assistência de Enfermagem no Edema Agudo de Pulmão

Assistência de Enfermagem no Edema Agudo de Pulmão

Introdução

O Edema Agudo de Pulmão (EAP) resulta do fluxo aumentado de líquidos, provenientes dos capilares pulmonares para o espaço intersticial e alvéolos, que se acumulam nestas regiões após ultrapassarem a capacidade de drenagem dos vasos linfáticos, a partir desse princípio ocorrem um comprometimento da troca gasosa alvéolo-capilar.

O EAP constitui-se uma urgência clínica e por consequência o paciente necessita de uma internação hospitalar. O paciente apresenta-se extremamente dispneico, cianótico e agitado, evoluindo com rápida deterioração para torpor, depressão respiratória e, eventualmente, apneia com parada cardíaca. É uma patologia de diagnóstico essencialmente clínico, tornando fundamental que a equipe de enfermagem esteja habilitada a reconhecer os sinais e sintomas, de modo a iniciar a assistência de enfermagem imediata.

Etiologia

As principais patologias que determinam o EAP são:

·         Isquemia miocárdica aguda (com ou sem infarto prévio).
·         Hipertensão arterial sistêmica.
·         Doença valvar.
·         Doença miocárdica primária.
·         Cardiopatias congênitas.
·         Arritmias cardíacas, principalmente as de frequência muito elevada.

Fisiopatologia

Os mecanismos mais frequentes envolvem:

O desequilíbrio nas forças que regem as trocas de fluido entre intravascular e interstício ou a ruptura da membrana alveolocapilar; independente do mecanismo iniciante, uma vez que ocorra a inundação do alvéolo, sempre está presente algum grau de ruptura da mesma.

A sequencia de acúmulo de líquido independe do mecanismo desencadeador, é sempre a mesma e pode ser dividida em três estágios:

1) aumento do fluxo de líquidos dos capilares para o interstício, sem que se detecte, ainda, aumento do volume intersticial pulmonar devido ao aumento paralelo, compensatório, da drenagem linfática;

2) o volume que é filtrado pelos capilares ultrapassa a capacidade de drenagem linfática máxima e inicia-se o acúmulo de líquido no interstício; inicialmente, este ocorre de modo preferencial junto aos bronquíolos terminais, onde a tensão intersticial é menor;

3) aumentos adicionais do volume, no interstício, terminam por distender os septos interalveolares e consequente inundação dos alvéolos.

Sintomatologia

O paciente quando entra em um quadro clínico de EAP apresenta uma sintomatologia básica, como: Falta de ar intensa (dispneia), a tosse seca e eliminação de líquido róseo de boca e nariz. O paciente sente como se estivesse afogando, ficando sentado e respirando rapidamente.

O sério comprometimento da hematose leva à dispneia intensa, com o paciente nitidamente ansioso, assumindo posição ortostática e utilizando a musculatura respiratória acessória; palidez cutânea, cianose e frialdade de extremidades, associadas a agitação e ansiedade, bem como respiração ruidosa facilitam o reconhecimento dessa urgência clínica e obviam a necessidade de terapêutica imediata. Se ela for retardada, podem surgir a obnubilação e o torpor, expressões clínicas do evento mais temido no contexto - a narcose – a qual pode prognosticar a parada respiratória e o óbito.

Diagnóstico

Resumindo, o diagnóstico do EAP é essencialmente clínico. Os exames complementares devem ser utilizados racionalmente, como subsídios e para assertividade das condutas terapêuticas adotadas. Nunca é demais salientar a importância da documentação adequada, principalmente a radiológica, de tão grave intercorrência na história clínica do paciente. Paralelamente ao diagnóstico e tratamento do EAP, faz-se urgente explanarmos a etiologia do mesmo. A correta identificação do mecanismo desencadeador aumenta as chances de sucesso na terapia.

Tratamento

Basicamente medicamentoso, como administração de oxigênio, diuréticos (muito utilizado a furosemida), a morfina que tem ação venodilatadora, além de sedação ligeira, reduzindo o esforço respiratório e a ansiedade. Vasodilatadores (como a nitroglicerina e o nitroprussiato de sódio). Entre outros, como os inotrópicos e o uso da aminofilina, como dose de manutenção após o EAP.

Assistência de Enfermagem

O papel da enfermagem no tratamento do edema pulmonar agudo é de fundamental importância para a recuperação dos indivíduos portadores. A assistência de enfermagem consiste em:

  • Administrar oxigênio para evitar e prevenir hipóxia e dispneia.
  • Aspirar secreções se necessário para manter as vias aéreas permeáveis;
  • Promover diminuição do retorno venoso sentando o doente à beira da cama com as pernas pendentes,
  • Posicionar em Fowler alto;
  • Administrar diuréticos para promover a diurese imediata;
  • Sondar o paciente para controlar débito urinário;
  • Vigiar sinais de hipovolemia;
  • Avaliar o potássio sérico;
  • Administrar broncodilatadores;
  • Avaliar sinais vitais (SSVV);
  • Viabilizar acesso venoso;
  • Auxiliar na intubação orotraqueal, caso seja necessário e aspiração;
  • Administrar medicamentos conforme prescrição médica;
  • Manter carro de urgência próximo ao leito do paciente;
  • Observar diurese e oferecer material para drenagem urinária (papagaio, comadre) após administração do diurético;
  • Fornecer apoio psicológico.
  • Permanecer com o doente e apresentar uma atitude de confiança;
  • Explicar ao doente a terapêutica administrada e quais os seus objetivos;
  • Informar o doente e a família sobre o progresso na resolução do EPA;
  • Estimular o doente e família a exteriorizarem os seus sentimentos;
  • Explicar quais os sintomas para que esse detecte precocemente;
  • Na presença de tosse adotar uma posição com as pernas pendentes;
  • Estruturar um plano de exercícios adequados a situação clínica;
  • Reduzir o stress e ansiedade.
  • Manutenção de via venosa pérvia com gotejamento mínimo, evitando sobrecarga volêmica;
  • Monitorização do fluxo urinário.

O posicionamento adequado do paciente para promover a circulação ajuda a reduzir o retorno venoso para o coração. O paciente fica posicionado ereto, preferivelmente com as pernas decaindo na lateral do leito. Isso apresenta um efeito imediato de diminuir o retorno venoso, abaixando o débito do ventrículo direito e reduzindo a congestão pulmonar. Se o paciente for incapaz de sentar-se com os membros inferiores pendentes, ele pode ser colocado em uma posição ereta no leito (BROOKS-BRUNN apud BARE; SMELTZER, 2005).

Importante ressaltar que a assistência de enfermagem ao paciente com EAP inclui-se, também, em assistir com a administração de oxigênio e intubação e ventilação mecânica, se ocorrer à insuficiência respiratória. A enfermagem também administra medicamentos (morfina, vasodilatadores, medicamentos inotrópicos, agentes de pré-carga e pós-carga), conforme a prescrição, e monitora a resposta do paciente.

Considerações Finais
O EAP é uma situação de emergência clínica e requer diagnóstico e tratamento imediatos. A equipe de enfermagem deve estar presente constantemente ao lado do paciente até a completa reversão do quadro, bem como após a sua reversão. Estando a equipe, cientificamente e tecnicamente preparada para uma assistência rápida e eficaz, garantindo ao paciente conforto e segurança no seu processo de saúde/doença, bem como sua recuperação.

Referências

KNOBEL,E. Condutas no paciente grave. 2 edição - 1999. Editora Atheneu, São Paulo.

CASTRO; Renato Barroso Pereira de. Edema Pulmonar Agudo. Revista Medicina, Ribeirão Preto, Simpósio: URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS CARDIOLÓGICAS 36: 200-204, abr./dez. 2003.

BROOKS-BRUNN, J. A. Tratamento de Pacientes com Distúrbios Torácicos e do Trato Respiratório Inferior. In: BARE, B.G; SMELTZER, S.C. Brunner & Suddarth: Enfermagem Médico-Cirurgica. 10 ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005. Cap. 23. p. 547-597.Vol. 1.


Enfº Amarildo Cunha
Graduado em Enfermagem
MBA em Gestão da Saúde e Administração Hospitalar

Representante Técnico de Produtos Hospitalares

terça-feira, 9 de julho de 2013

O Poder da TI e o uso da Telemedicina na Saúde.

O Poder da TI e o uso da Telemedicina na Saúde.


Vivenciamos a era da ciência tecnológica, uma tecnologia que aliada a dados, fornece aos colaboradores de uma instituição (gestores, pessoal técnico, recursos humanos) informação.
A partir deste princípio surgiu a tecnologia da informação, que proporciona aos gerentes da alta diretoria um melhor controle operacional e estratégico, possibilitando as estes gerenciar os custos, as despesas, as receitas financeiras, bem como o seu faturamento, além de garantir a qualidade do serviço prestado.
Para o uso de um Sistema de Informação (SI), todos os colaboradores da organização precisam passar por um ótimo processo de treinamento e capacitação, uma vez que as inovações tecnológicas que surgem não são tão fáceis de serem utilizadas, e como o investimento é alto, todos os envolvidos no processo precisam ter segurança para utilização correta do sistema.
Tratando-se de segurança, todo o sistema de informação precisa ter um controle de acesso por parte dos usuários, onde cada usuário terá sua área de utilização definida, e como item de segurança, todo SI também precisa periodicamente passar por um backup, garantindo maior segurança e a recuperação das informações nele contidas.
Uma parte das instituições de saúde já funciona estritamente com a Tecnologia da Informação (TI) e o crescente uso da telemedicina, onde seus colaboradores possuem e utilizam um certificado digital, realizam suas atividades profissionais em um prontuário eletrônico e com prescrições eletrônicas, garantindo que toda a equipe multiprofissional da assistência ofereça ao cliente agilidade, padronização, confiabilidade, segurança e qualidade.
O uso da telemedicina é crescente, e possibilita grandes benefícios aos profissionais da saúde bem como para os pacientes/clientes.  Ela é um método que consiste na aplicação do atendimento médico nos casos em que a distância é um fator crítico entre o profissional de saúde e seu paciente, sendo um recurso possível com o advento das evoluções tecnológicas. Seu uso propicia a troca de diferentes dados, desde o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos mais precisos, seja para a promoção de prevenção e tratamento de doenças até a construção de bancos de dados de referência epidemiológica.
Por exemplo, um grande benefício é no momento de sua aplicação na assistência primária a pequenas comunidades em regiões geográficas e/ou socioculturais distantes dos grandes centros urbanos. Estas regiões estão entre as áreas de maior risco no processo adoecer e morrer, devido à escassez de profissionais habilitados em identificar doenças, tratá-las e promover a saúde a nível local.
Um dos principais motivos disso é o isolamento intelectual, e escassos recursos de auxílio diagnóstico. Acredita-se que, a telemedicina possa ampliar as ações de profissionais e agentes comunitários de saúde, associando-as aos serviços de saúde localizados em metrópoles e centros de referência, mantendo uma estrutura de atendimento ininterrupto para prevenção, diagnóstico e tratamento.
Concluindo, com o uso da TI e da Telemedicina, todos ganham: pacientes, colaboradores, instituição e o meio ambiente. O que antes era realizado de forma manual, com excessivas planilhas, impressões, amplo espaço de armazenamento de papéis/prontuários, hoje se tornou um arquivo eletrônico, fácil de armazenar, confiável e que pode ser consultado a qualquer momento.
Já a telemedicina congrega uma redução de custos com ampliação da atuação médica, e uma assistência rápida, uma vez que o acompanhamento remoto de resultados de exames e execução de discussões técnicas, possibilitando melhores condições de trabalho e melhor assistência aos pacientes nas grandes cidades, estados, distantes dos grandes centros, onde o acesso é difícil e/ou caro.
Amarildo Cunha
Enfermeiro - Representante Técnico na Biocath Comércio de Produtos Hospitalares. Cursando MBA em Gestão da Saúde e Administração Hospitalar na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. Graduado pela Faculdade Pitágoras de Ipatinga-MG. Foi instrutor do curso de Aperfeiçoamento de Enfermagem em Terapia Intensiva no SENAC/MG de Ipatinga.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Sistema de Informação Gerencial Hospitalar e seus Efeitos.


Sistema de Informação Gerencial Hospitalar e seus Efeitos.


Diante da evolução tecnológica os hospitais vêm tentando modernizar-se, para atender as exigências do mercado.
De uma forma geral as instituições de saúde apresentam um cenário de instabilidades econômicas, de mudança na metodologia da assistência com ênfase aos cuidados preventivos, da tecnologia médica e da capacitação dos recursos humanos.
A competitividade é crescente, bem como a proliferação mercadológica, como, por exemplo, clínicas especializadas, em que a rentabilidade é bem mais promissora.
Um sistema de informação pode ser definido como um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam, processam, armazenam e distribuem informação para a tomada de decisões e controle dentro de uma organização hospitalar.
A informatização hospitalar requer implantação de um sistema integrado que seja capaz de gerenciar as áreas assistenciais, científicas, e administrativas do hospital, ou seja, uma solução modular que possa atender individualmente cada unidade, mas também interligada operacionalmente com todas as demais unidades, permitindo a interface das informações e o controle geral do hospital pela direção.
Os sistemas de informação tem o poder de mudar a forma como as empresas trabalham, tornando as organizações mais preparadas para atuar no mercado competitivo, quando usadas de forma estratégica. A cada dia surgem novos aplicativos e soluções que as organizações podem utilizar para melhorar sua eficiência e produtividade.
Porém, estas organizações precisam gerenciar diversos aspectos, tais como o desenvolvimento e implantação do sistema, o seu funcionamento bem como o impacto da adoção de novas tecnologias nas relações humanas dentro das organizações. Uma vez que tecnologia evolui rapidamente e devido a sua importância, a gestão da tecnologia da informação nas organizações tem se tornado uma atividade cada vez mais complexa.
Por vezes, os sistemas de informação provocam em alguns profissionais certa dificuldade na sua aceitação e utilização. Dessa forma fica claro que a tecnologia e informação hospitalar tem que estar aliado a pessoas comprometidas, bem intencionadas e capacitadas para a causa. Uma das formas mais eficazes de introduzir novas tecnologias é escolhendo e treinando primeiro os líderes e formadores de opinião do grupo, para que sejam replicadores de conhecimento e apoiem as mudanças. Também é necessário que o resto da equipe se sinta envolvido no desenvolvimento da solução e não simplesmente seja imposta.
Dessa forma, o avanço da tecnologia da informação no ambiente hospitalar e na área da saúde em geral, exige uma educação paralela e contínua dos profissionais de saúde, além de um estudo destinado a melhorar as práticas de registros assistenciais e administrativos, que são indispensáveis à melhoria da qualidade da assistência, dos setores de suporte a assistência bem como das gerências e diretoria.
Há afirmações de que a combinação de computadores, redes de telecomunicações, informações médicas e dados eletrônicos de pacientes pode melhorar a qualidade do cuidado de saúde, a produtividade dos profissionais de saúde, facilitar o acesso aos serviços disponíveis e reduzir custos administrativos associados à prestação de serviços.
Não devemos esquecer que os gestores em saúde sofrem vários tipos de pressões no gerenciamento de sua unidade de trabalho, entre elas pode citar: informação excessiva, aumento da demanda do número de pacientes, contenção de custos, falta de tempo para atualização, aumento da demanda de documentos a serem assinados, preenchidos etc. E para o auxílio diário o sistema de informação é um grande aliado, possibilitando ao mesmo projetar e tomar decisões coerentes com sua realidade, tendo este um gerenciamento dinâmico, seguro e eficaz.
Enfermeiro Amarildo Cunha 
Representante Técnico na Biocath Comércio de Produtos Hospitalares
Cursando MBA em Gestão da Saúde e Administração Hospitalar na Faculdade Estácio de Sá de BH

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Como gerenciar a Entrada dos Recém-Formados nas Instituições de Saúde?


Como gerenciar a Entrada dos Recém-Formados nas Instituições de Saúde?
A cada semestre uma massa de profissionais de saúde é lançada no mercado de trabalho, ou pelo menos, um grande número de formandos adquire o diploma de graduação nas mais diversas profissões da área da saúde e com esse documento na mão, vão à procura do tão sonhado primeiro emprego.
Só que, vemos no mercado que grande parte das instituições de saúde procura profissionais já treinados, ou seja, profissionais qualificados e com experiência profissional. Outras inclusive exigem uma pós-graduação específica e até mesmo fluência em idiomas, dependendo da função que o profissional irá desempenhar.
Não que estas estejam erradas, afinal, buscar pessoas qualificadas e com experiência ajuda muito para que as funções e tarefas sejam entendidas rapidamente, e o profissional se adapte mais facilmente no ambiente de trabalho.
Entretanto, como fica a situação daqueles profissionais que estão se formando? Um contexto muito falado por esses profissionais é: Todas as empresas de saúde exigem experiência profissional, porém, como vou adquiri-la, se nenhuma destas me oferece a primeira oportunidade? Por outro lado, as empresas contratantes afirmam: vagas existem, porém não encontramos pessoal qualificado para as respectivas vagas. 
Esta é a dura realidade que os profissionais recém-formados enfrentam no mercado de trabalho. São altos investimentos durante a graduação, e o sonho de colocar em prática aquilo para o qual foi preparado, se perde diante da frustração de não conseguir uma vaga. Dilema que infelizmente não depende só deles, e sim da chamada primeira oportunidade de trabalho. Dessa forma, vemos que ser graduado, pós-graduado e ter cursos de idiomas, não são mais uma garantia de emprego.
É uma questão cultural? É falta de iniciativa privada? Será que investir na adaptação, qualificação, e treinamento desses profissionais recém-formados gera um custo que não vale a pena? O governo poderia intervir nessa questão? E as faculdades e universidades? Poderiam também participar do ingresso destes profissionais no mercado de trabalho? Ou realmente se tem chegado a um excesso de profissionais no mercado? 
O especialista em Gestão e Marketing em Saúde, Dr. Edgar Luna afirma “é uma doença crônica que os hospitais não querem tratar, o profissional não deve ser buscado simplesmente pelo que diz o currículo, primeiro é necessário uma avaliação de atitude, achar os profissionais que se identifiquem com a instituição, para depois capacitá-los e treiná-los, e a instituição precisa enxergar esse treinamento como investimento”. O enfermeiro Well Cunha relata “estou sentindo isso na pele, é muito triste essa realidade”. Já o enfermeiro Lázaro Clarindo opina que “o governo poderia intervir de alguma forma e citou o exemplo de diminuir os impostos das instituições que dessem oportunidades para os recém-formados”.
As citações e opiniões acima são muito pertinentes, as instituições de saúde, as faculdades e universidades, bem como o governo, deveriam criar programas trainee, como o que acontece nas grandes multinacionais, uma vez que assistência em saúde requer preparo, portanto é preciso investimento e treinamento destes profissionais recém-admitidos, para qualificá-los aos nossos serviços de saúde.
Programas trainee, bem como as residências multiprofissionais nas instituições de saúde existem, porém quando se comparado a quantidade de profissionais que estão chegando ao mercado de trabalho, o número de vagas ainda é muito reduzido. Observa-se ainda que estas vagas estão centralizadas nas grandes metrópoles e cidades capitais, ficando dessa forma os profissionais de cidades menores com uma certa dificuldade de se ingressar nessas vagas.
Nos programas de trainee, estes profissionais terão a oportunidade de mostrarem o seu trabalho, seu conhecimento, sua postura ética e mercadológica. Será também o momento destes driblarem sua ansiedade e insegurança, mostrando aos contratantes que são capazes. Capazes de empreender, de superar obstáculos, de traçar metas e alcançá-las. Bem como o momento de adquirirem novas competências e habilidades. Aliando a primeira oportunidade ao seu sucesso profissional, contribuindo dessa forma para o crescimento e desenvolvimento da instituição contratante.
Concluindo, percebe-se que há um verdadeiro desequilíbrio entre as instituições de ensino e os empregadores, ficando nas mãos dos gestores em saúde a oportunidade de repensarem sobre o assunto, estudarem novas formas de gerenciamento do ingresso dos profissionais recém-formados nas instituições de saúde.
Amarildo Cunha
Enfermeiro - Assessor Técnico na BioCath Comércio de Produtos Hospitalares. Graduado pela Faculdade Pitágoras de Ipatinga-MG. 
Especializando em MBA em Gestão da Saúde e Administração Hospitalar na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Assistência de Enfermagem ao Paciente com Hipertensão Arterial Sistêmica na Unidade de Saúde da Família


Assistência de Enfermagem ao Paciente com Hipertensão Arterial Sistêmica
na Unidade de Saúde da Família

Introdução

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma patologia caracterizada pela elevação dos níveis pressóricos acima de 140/90 mmHg.

Pressão arterial é a força na qual o coração bombeia o sangue através dos vasos sanguíneos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e pela resistência que ele encontra para circular no organismo.

A HAS é uma das doenças de maior prevalência na população. Por ser uma doença silenciosa, torna-se difícil o diagnóstico precoce, bem como a adesão ao tratamento por parte dos pacientes.

Possíveis causas da HAS

A HAS pode se desenvolver a partir do estresse, da obesidade, do sedentarismo, da hereditariedade, alcoolismo, excesso de sal nas refeições, do tabagismo, bem como a idade avançada, entre outros.

Alguns fatores podem ser modificáveis como o alcoolismo, uso excessivo do sal, diminuindo o sedentarismo através da prática da atividade física, controle da obesidade, através de uma alimentação equilibrada associada a atividade física.

Porém a idade e a hereditariedade são fatores que o paciente não tem controle sobre eles.

Prevenção

A prevenção da HAS está associada a mudanças no hábito de vida do indivíduo, como:

·         Controle do peso corporal,
·         A prática regular da atividade física,
·         Alimentação balanceada: rica em frutas, verduras, legumes, cereais, alimentos com alto teor de Potássio, Cálcio e Magnésio e pobre em gorduras, carboidratos, evitar ao máximo alimentos ricos em sódio.
·         Ingestão moderada de bebidas alcoólicas,
·         Cessação ou redução do hábito de fumar.
·         Controle do estresse psicossocial, uma vez que este contribui para níveis elevados da Pressão Arterial.

Complicações

A HAS pode provocar várias complicações, entre elas a mais comum são as complicações cardiovasculares: hipertrofia do ventrículo esquerdo, resultante de uma sobrecarga crônica causada pelo aumento da  pressão arterial, esta por sua vez possibilita o surgimento do Infarto Agudo do Miocárdio e a Insuficiência Cardíaca. Outras complicações cardíacas podem ocorrer como a Angina do peito, arritmias cardíacas e os distúrbios da condução elétrica do coração. 

Uma complicação cardiovascular muito comum é a Aterosclerose e as doenças da Aorta como o Aneurisma Dissecante da Aorta.
Pode também ocorrer complicações neurológicas como: A isquemia cerebral transitória, o Acidente Vascular Cerebral isquêmico ou hemorrágico, que pode deixar sequelas irreversíveis no paciente.

Complicações renais: Como a Insuficiência Renal Crônica (IRC), a HAS associada ao Diabetes Mellitus são a principal causa de IRC no Brasil.

Complicações oftalmológicas: Acarreta um comprometimento da retina (retinopatia hipertensiva), podendo chegar à cegueira.

Controle, Tratamento e Cura.

A HAS é uma doença que não tem cura e sim controle. Portanto o seu tratamento consiste basicamente em mudanças no estilo de vida, associado ao tratamento medicamentoso.

A mudança do estilo de vida é uma atitude que deve ser incentivada a todos os pacientes hipertensos, durante toda a vida, independente dos níveis de pressão arterial. Existem medidas de modificação do estilo de vida que, efetivamente, têm valor comprovado na redução da pressão arterial. Há eficácia comprovada dos hábitos saudáveis na queda de valores pressóricos e na diminuição do risco para eventos cardiovasculares.

O tratamento medicamentoso consiste basicamente no uso de medicamentos das seguintes classes: Diuréticos, betabloqueadores, vasodilatadores, inibidores da ECA, entre outros.

Sistematização da Assistência de Enfermagem

A sistematização da Assistência de enfermagem (SAE) é muito importante, uma vez que esta permite o levantamento de dados de forma apropriada, definir os diagnósticos de Enfermagem e a partir destes realizar um planejamento adequado dos resultados esperados, intervindo de forma segura através da realização de prescrições coerentes. Utilizando a SAE o Enfermeiro possibilita ao paciente uma melhor adesão, controle e recuperação da doença, evitando também complicações graves.

 O atendimento de enfermagem ao paciente hipertenso deve acontecer de forma planejada e de preferência que haja alternância entre a consulta de enfermagem (atendimento individual) e grupos operativos.

Durante a consulta de enfermagem o Enfermeiro deve estar atento ao estado de saúde geral do paciente, realizar o exame físico completo, verificar e registrar as medidas antropométricas e os sinais vitais do paciente e se for o caso realizar a interpretação dos resultados dos exames laboratoriais.

Além destes é preciso realizar uma investigação a respeito dos hábitos de vida do paciente, os fatores de risco, as limitações e suas dificuldades de adesão ao tratamento da HAS. Compete também ao Enfermeiro orientar o paciente quanto ao uso correto dos medicamentos prescritos, as possíveis reações adversas, reforçando sempre as orientações quanto aos hábitos de vida pessoais e familiares.

Possíveis Diagnósticos de Enfermagem no Atendimento ao Paciente com HAS

O Enfermeiro tem um grande conhecimento científico em relação à hipertensão e este por sua vez, contribui eficientemente desenvolvendo e aplicando este conhecimento, propiciando um tratamento adequado aos seus aos seus pacientes.

·         Ansiedade, relacionado à hipertensão arterial e ao estado de saúde em geral.
Meta do Enfermeiro: Promover um atendimento/acompanhamento do paciente de forma clara, eficiente e de continuidade, buscando a diminuição da ansiedade do paciente. Se necessário encaminhar o referido paciente ao atendimento psicológico.
Resultado Esperado: O paciente apresentará diminuição da ansiedade após receber um atendimento multiprofissional de qualidade.

·         Déficit de conhecimento relacionado à elevação da pressão arterial.
Meta do Enfermeiro: detectar de forma precoce a identificação do déficit de conhecimento, intervir e orientá-lo a adquirir o conhecimento necessário sobre a HAS para uma melhor adesão ao tratamento, bem como orientá-lo a participar dos grupos operativos.
Resultado Esperado: O paciente será capaz de ter conhecimento sobre a HAS, como: sinais e sintomas, formas de prevenção, controle e tratamento da doença.

·         Controle ineficaz do regime terapêutico relacionado a déficit de conhecimento da doença, falta de apoio social, a natureza crônica da doença, de envolvimento ativo no autocuidado.
Meta do Enfermeiro: Desenvolver e promover um plano de tratamento aceitável ao paciente, bem como orientar aos familiares a compreender o controle da doença.
Resultado Esperado: O paciente e seus familiares serão capazes de compreender, aceitar e contribuir para um controle eficaz do regime terapêutico.

·         Risco para débito cardíaco diminuído, relacionado à resistência vascular aumentada, hipertrofia e rigidez ventricular, isquemia do miocárdio e vasoconstrição.
Meta do Enfermeiro: Orientar, incentivar e supervisionar o paciente a participar dos      grupos operativos, participar de atividades que reduzem a sobrecarga cardíaca, realizar o controle da pressão arterial e frequência cardíaca.
Resultado Esperado: O paciente será capaz de controlar melhor a pressão arterial, frequência cardíaca, participar de forma efetiva dos grupos operativos e dessa forma reduzir a possibilidade de ter um débito cardíaco diminuído.

·         Cefaleia relacionado a pressão vascular cerebral aumentada.
Meta do Enfermeiro: Orientar o uso correto dos medicamentos prescritos, a ter um estilo de vida mais calmo e tranquilo, evitando dessa forma o estresse psicossocial.
Resultado Esperado: O paciente relatará melhora da cefaleia após seguir as orientações do Enfermeiro.

·         Intolerância a atividade, relacionado ao aumento da pressão arterial.
Meta do Enfermeiro: Encorajar o paciente a participar dos grupos operativos e caminhada dos hipertensos, na tentativa de habituar o organismo a atividade física.
Resultado Esperado: O paciente apresentará melhora da intolerância após a realização de atividade física

Considerações Finais

A orientação e o acompanhamento de pacientes com hipertensão arterial sistêmica compete em grande parte ao enfermeiro, uma vez que a função educativa faz parte de suas atribuições, a qual é redimensionada pelo contato constante junto ao paciente.

Porém como a hipertensão arterial envolve orientações voltadas para vários objetivos, seu tratamento requer o apoio de outros profissionais de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e assistentes sociais. Tendo o objetivo de atender o paciente em abordagens diferentes, e a formação da equipe multiprofissional.

O papel do enfermeiro nesta equipe multiprofissional é o de realizar a consulta de enfermagem, medida da pressão arterial, investigação sobre fatores de risco e hábitos de vida, eliminação do risco individual, orientação sobre a doença, o uso de medicamentos e seus efeitos adversos, avaliação de sintomas e orientações sobre hábitos de vida pessoais e familiares, encaminhamento de pacientes com pressão arterial descontrolada ao médico, administração dos serviços (controle de retornos, busca de faltosos e controle de consultas agendadas) e delegação das atividades do técnico/auxiliar de enfermagem

Referências Bibliográficas

·         Farmacologia Básica e Clínica – Katzung – 10ª. Edição – Lange

·         BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus. Manual de hipertensão arterial e diabetes mellitus. Brasília, 2001.

·         DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, V. Sociedade Brasileira de Hipertensão; Sociedade Brasileira de Cardiologia; Sociedade Brasileira de Nefrologia, 2006.

·         KIELLER, Michele; CUNHA, Isabel Cristina Kowal Olm. Assistência de enfermagem a pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica. Rev Enferm UNISA 2004; 5: 20-4.

·         FAVA, Silvana Maria Coelho Leite; FIGUEIREDO, Aretuza Silva de; FRANCELI Amanda Bonamichi;  NOGUEIRA, Maria Suely; CAVALARI, Eliana. Diagnóstico de enfermagem e proposta de intervenções para clientes com hipertensão arterial. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2010 out/dez; 18(4):536-40.

·         CUNHA, ICKO; CARMAGNANI, MIS; CORNETTA, VK. Diagnósticos de Enfermagem em pacientes com  Hipertensão  Arterial  em  acompanhamento  ambulatorial. Rev. Paul . Enf, v. 21,  n. 3,  p. 269-71, 2002.

·        Diagnósticos de Enfermagem da NANDA. Definições e classificação 2007/2008. Porto Alegre: Artmed, 2008.





Autor

Amarildo Cunha

Enfermeiro - Assessor Técnico na BioCath Comércio de Produtos Hospitalares. Graduado pela Faculdade Pitágoras de Ipatinga-MG. Especializando em Enfermagem em Terapia Intensiva pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais. Foi instrutor do curso de Aperfeiçoamento de Enfermagem em Terapia Intensiva no SENAC/MG de Ipatinga. Tem experiência como Técnico em Enfermagem nos setores de clínica médica e cirúrgica, pronto atendimento, em unidade de cuidados intermediários, internação e como Técnico em Enfermagem Socorrista.